14/09/2011

Será que o bispo vai alegar que está sendo perseguido pelo diabo?




O bispo Edir Macedo e outras nove pessoas ligadas à igreja Universal foram denunciados no Ministério Público Federal de São Paulo por lavagem de dinheiro e formação de quadrilha. A acusação foi feita pelo Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado). Segundo a denúncia, Edir Macedo e os demais acusados há cerca de 10 anos vêm se utilizando da Igreja Universal do Reino de Deus para a prática de fraudes em detrimento da própria igreja e de inúmeros fiéis. Segundo o MP e a Polícia Civil, a Igreja Universal movimenta cerca de R$ 1,4 bilhão por ano só no Brasil, dinheiro arrecadado por meio do pagamento de dízimo por seus fiéis espalhados por 4.500 templos, instalados em 1.500 cidades do Brasil.


“...pregadores valem-se da fé, do desespero ou da ambição dos fiéis para lhes venderem a ideia de que Deus e Jesus Cristo apenas olham pelos que contribuem financeiramente com a Igreja e que a contrapartida de propriedade espiritual ou econômica que buscam depende exclusivamente da quantidade de bens materiais que entregam...” 
(Sílvio Luís Martins de Oliveira, 
Procurador da República)

Ainda segundo a denúncia, Edir Macedo e os outros denunciados aproveitaram-se da imunidade tributária estabelecida pela Constituição Federal para templos religiosos, e passaram a se utilizar da Igreja Universal em benefício próprio, captando os valores dos dízimos, ofertas e contribuições dos fiéis da Igreja, que não têm fato gerador tributário, investindo em bens particulares, como imóveis, veículos ou joias. Para os promotores, ficou comprovado que o dinheiro das doações, em vez de ser utilizado para a manutenção dos cultos, era desviado para atender a interesses particulares dos denunciados. Como diz a canção: Hoje quando eu acordei o mundo estava esquisito!

Fonte: O estadão http://bit.ly/P4b5t

2 comentários:

William disse...

É pessoal, está na hora dessas pessoas que deturpam o evangelho começaram a cair, começarem a ver o que plantaram.

Me sinto com raiva, quando vejo pessoas assim, se valendo da aflição de outra pessoa.

Pregam a não ligação com os bens materiais, mas fazem justamente o contrário.

Se fosse fiscalizado mais duramente esse tipo de ação, o evangelho seria pregado de maneira mais pura e sem desvio...

Gustavo legal responde disse...

É verdade William!
Cabe a gente continuar fazendo a nossa parte para que as pessoas vejam que nem todos os cristãos são mercenários... Obrigado por comentar aqui no Blog da Juventude que pensa! Grande abraço!!!